Ministério da Saúde confirma primeiros casos de chikungunya no Brasil

Os primeiros casos de transmissão da febre chikungunya na história do Brasil foram confirmados no dia 16 pelo Ministério da Saúde. A preocupação, que já vem desde fevereiro (veja aqui) se consolidou com o caso de dois moradores da cidade de Oiapque, no Amapá, que foram contaminados dentro do território nacional.
Os pacientes são pai e filha, de 53 e 31 anos, respectivamente, que passam bem. O vírus pode ser transmitido por dois mosquitos: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, que também são transmissores da dengue. O ciclo de transmissão da doença é mais rápido do que o da dengue, sendo necessários sete dias para que o mosquito contaminado possa transmitir a doença para a população.
O chikungunya provoca febre alta, dor de cabeça, erupção de pele, conjuntivite e dor nas articulações. O tratamento é feito com medicamentos para combater esses sintomas e alguns pacientes precisam de fisioterapia para reduzir as dores nas articulações.
A disseminação do chikungunya no mundo começou em 2013, sendo diagnosticada com maior intensidade no Caribe (veja aqui). Já foram confirmados casos na Venezuela, Guiana, Panamá, Porto Rico e Suriname. No Brasil, três casos importados (quando a transmissão ocorre fora do país) haviam sido confirmados em 2010, número que saltou para 37, até o momento.




