Transfusão de sangue inédita para tratar Alzheimer será testada em outubro

Pesquisadores da Stanford School of Medicine (EUA) farão, em outubro, a primeira experiência de transfusão de plasma de sangue doado por jovens a idosos com Alzheimer. O projeto, anunciado pela revista New Scientist, visa aumentar a capacidade cognitiva dos doentes.
A transfusão será feita através de injeção de GDF11, uma proteína homóloga de miosatina que atua como inibidor do crescimento de tecido nervoso. A pesquisa já foi realizada com ratos.
A New Scientist afirma que os investigadores consideram improvável que a substância seja o único fator que mantém os órgãos rejuvenescidos. Não se sabe, também, qual é a quantidade de sangue necessária para o rejuvenescimento das capacidades cognitivas dos pacientes com a doença.
Serão analisadas as funções cognitivas, imediatamente antes e durante vários dias após a transfusão. Também será feito acompanhamento de cada paciente por alguns meses, para saber se efeitos positivos são confirmados.



